no final, a droga
Se, no final, a porra é sujeira,
de que vale o prazer?
Todo fim, cara no espelho,
e o diálogo com si mesma:
” — Estúpida!”
Porque eu me faço demente
e aceito o sonho
como único
universo a que pertenço.
Mas não sei andar em nuvens.
Se, no final, a euforia é o vício,
de que vale a droga?
Todo fim, corpo em pedaços,
e na reconstrução para o amor:
” — Seu Cabaço!”
samantha abreu